segunda-feira, 11 de maio de 2009

Dia 19 - NY parte 2

Vacilei tremendamente nesse dia. Fiquei zanzando deslumbrado por NY e acabei deixndo de ir em vários lugares. Esse tempo precioso que desperdicei acabou fazendo falta depois.

O dia começou com uma caminhada até a Time Square, onde eu deveria pegar o NY Pass. A Time Square é legal demais, e é linda também (pelo menos eu acho). De toda a viagem, esse foi o segundo local que mais gostei de ter visitado. Como ela sempre estava no meio do caminho pra tudo, acabei indo lá dezenas de vezes.

Eu na Times Square



A Times à noite



Shows da Broadway... o Kassab e faria a festa com o Cidade Limpa


GUGGENHEIM E CHINATOWN

Lembra, no post sobre o Museu de Orsay, quando eu disse que estava quase no século 21? Pois bem, no Museu Guggenheim praticamente me senti de volta ao presente, já que boa parte do acervo do museu é composta por arte contemporânea.

O Museu Guggenheim



Mais uma vez pude testemunhar o fenômeno "Van Gogh". De longe as pessoas veem os quadros e dizem: olha lá, um Van Gogh! Mas só que no Guggenheim ele tinha um concorrente de peso: Pablo Picsso.

Além das obras dos artistas de verdade, o museu tem mais peças de arte contemporânea e é lotado de papagaiadas, como por exemplo um rádio que fica bipando.

Depois do museu fui caminhar por NY. É impressionante como eles têm parques. Todos bem cuidados, seguros e bem aproveitados pela população. São como ilhas no meio daquela agitação toda.

Passei também por Chinatown e Litle Italy. Em Chinatown dava facilmente pra esquecer de que eu estava nos EUA. Muda a lingua, os rostos, as roupas, a arquitetura, os produtos à venda. Enfim, muda tudo. Não é simplesmente um bairro chinês em Nova York. È a própria ásia, ainda que uma pequna parte dela, incrustada no meio de Manhattan.

Chinatown, um pedaço da Ásia em NY.

Já a Little Brazil está mais pra "um pedaço da Colômbia" ou "um pedaço do México" em NY. Sério, tem dois ou três gatos pingados representado o Brasil e montes de colombianos e mexicanos.



A má educação é outra característica com a qual fui obrigado a conviver em NY. Sempre ouvi dizer que na Itália as pessoas são estúpidas, mas só encontrei gente simpática. O mesmo não se pode dizer sobre o NY. A coisa já começa nos avisos das lojas. Sempre tem um "não faça isso", "é proibida tal coisa", etc. Mas tudo escrito em um tom estúpido e nada polido. Por exemplo, em vez de escreverem "Por favor, não coloque o pé na parede", o cara da loja escreve algo como "Se colocar o pé na parede vou te moer de pancada, seu energumeno!!!". Mas esse tom não fica restrito aos avisos, é assim também no trato geral. Claro que tem um mar de gente educada em NY, mas boa parte dos atendentes com quem tive de me relacionar trata as pessoas de maneira bem seca, quase como se trabalhassem numa repartição pública.

Nenhum comentário:

Postar um comentário